Não
é coisa bonita, isto de odiar alguém. É verdade que não.
Mas
tive o desprazer de conhecer pessoalmente a figura de topo deste meu ódiozinho
de estimação. E, na altura, não gostei da pessoa.
Não
tinha a ver com as ideias que defendia (de que eu não gostei), nem tinha a ver
com o seu tom de voz, encorpado, nem sequer com a forma como se apresentava,
estilo yuppy mas artificial. Nada disto.
Havia
naquela figura algo que, de imediato, o meu instinto colocou na categoria dos “não
gosto”.
Infelizmente,
a pessoa em questão conseguiu subir socialmente, rodear-se de gente que afina
pelo mesmo diapasão e tudo aquilo que o meu instinto recusava foi elevado à
categoria de ódio.
No
meio de toda esta situação, alguns aspectos são graves: o meu ódio estendeu-se à
equipa que com ele trabalha, um por um sem excepções; as acções e decisões
desta equipa e do seu líder levaram já a que sejam o objecto de ódio de muito,
muitos mesmo, portugueses. Alguns destes tão grande grupo de odiadores seriam
capazes, estou certo, de partir para a violência se se encontrassem frente a
frente com algum ou alguns destes objectos de ódio.
O
pior, em toda esta questão de ódios (de estimação ou não) é que os odiados
parecem não se importar nem um pouco com os ódios de que são alvo. Continuam a
fazer o que querem fazer, ignorando por completo o aumentar constante do grupo
dos que os odeia.
E
eu, que não sou egoísta, não me importo de partilhar este ódio de estimação que
possuo.
É
que, com um pouco de sorte e o esforço de todos ou a loucura de alguns, talvez
que em breve deixemos de nos preocupar com o que estes odiados nos fazem,
ficando apenas a trabalheira de corrigir o que têm feito para nos destruir a
vida.
Até
esse momento, o meu ódiozinho de estimação vai continuar a crescer, todos os
dias alimentado pelo que vou sabendo que eles fazem e as suas consequências.
By me
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