De
acordo com o que li na imprensa de fim de tarde, a segunda figura do Estado, a
Presidente da Assembleia da República, terá afirmado que não há imunidade
parlamentar no caso Nuno Santos.
Mais
adiante, e na mesma notícia, diz-se que terá ela defendido que os cidadãos
podem requerer ser ouvidos à porta fechada, o que não aconteceu neste caso.
Por
mim, partindo do princípio que a senhora terá razão (note-se que é uma eleita
entre os eleitos, já que foram os deputados que elegeram quem ocupa o lugar) e
partindo do principio que alguma vez possa vir a ser chamado a prestar declarações
em tal lugar, recusar-me-ei a responder ou depor, mesmo que à porta fechada.
É
sabido o que são “fugas de informação” (os jornais estão cheios de casos destes),
é sabido que existem equipamentos que podem gravar imagem e som (mesmo que eu o
não saiba) em tal lugar, e não quero correr riscos de vir a ser processado por
emitir opiniões junto dos deputados, que, por acaso, é suposto representarem-me
e protegerem-me.
Acrescente-se
que penso vir a tomar posição idêntica no que a tribunais concerne, sabendo nós
em que pé andam os segredos de justiça e as respectivas fugas.
By me
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