Alguém
tratou de chamar de imbecil o actual governo. Tive dúvidas quanto à justeza de
tal afirmação e fui confirmar.
Um
dicionário informou-me que:
Imbecilidade
(Lat. Imbecillitas, -atis)
s. f.: Qualidade de imbecil; Acto ou frase de imbecil; (medicina) atraso mental
equivalente a uma idade mental entre os três e os sete anos, caracterizado por
um quociente de inteligência entre 30 e 50.
Convenhamos para sermos justos que o
actual governo, no seu todo ou cada um dos seus elementos, nada têm de imbecis.
Em boa verdade, são pessoas
suficientemente inteligentes para terem conseguido convencer parte do
eleitorado a votar neles.
Mais: os seus actos pouco demonstram
imbecilidade. Bem pelo contrário, seguem uma linha de raciocínio bem elaborada,
coerente e rigorosa.
O problema põe-se, antes sim, em eles
seguirem linhas de actuação e de governação que não são as prometidas em
campanha eleitoral e, portanto, defraudando as expectativas de quem neles
votou.
Bem pior: aquilo que vão fazendo nos
cargos que ocupam está em contradição com a vontade da maioria do Povo Português.
Tanto os que neles votaram como todos os outros. Ainda que as manifestações de
desagrado sejam muitas, tanto nas ruas como nos cafés, em casa, nas redes
sociais, nos clubes de futebol, nos plenários e nas filas dos autocarros, continuam
seguindo a sua linha de acção, ignorando tudo e todos que não eles mesmos e os
seus desígnios.
Quem assim governa todo um País não
pode ser imbecil!
Quem, de facto, merece o apodo de
imbecilidade é esse mesmo Povo, que continua protestando mas suportando
estoicamente que vão destruindo o já pouco que possuem.
Viva nós, os imbecis!
By me
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