O termo que me vem
à cabeça é lamentar. Mas seria sobranceira da minha parte dizer que os lamento.
O correcto será
dizer “Eu não seria capaz!”
Todos os dias
fazer os mesmos trajectos, todos os dias vestir a mesma roupa, igual à de todos
os outros, todos os dias ser um anónimo na multidão.
Não que eu procure
protagonismo. Enfim, creio que não mais que todos os demais.
Mas ser mais uma
formiguinha no carreiro, um número em muitos ficheiros, ter uma vida uniforme,
igual e previsível todos os dias…
Eu não seria
capaz!
É das quebras das
rotinas, nas assimetrias, por pequenas que sejam, no poder sair do carreiro se
e quando me apetece que alimento a alma.
Que quando a alma
passa fome, o corpo bem que pode morrer.
By me
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