Apesar do repúdio
que tenho p’las rotinas em geral, insípidas e castrantes da criatividade,
algumas há que merecem ser mantidas, por este ou aquele motivos.
Esta é uma dessas,
das especiais.
Claro que “as
tradições já não são o que eram!” devido às leis do homem e da vida, por aqui já
não há os velhérrimos cinzeiros de latão polido agarrados ao balcão. Desta vez
já não há balões no tecto, que sempre, por esta altura, conheci. Os comensais já
não os mesmos, alguns que não o quererão, outros que não podem, outros que já
por cá não estão.
Mas este, que
suponho ser o último local em Lisboa com balcão em zig-zag e com bancos de pé
alto, continua com a qualidade do que serve e como serve.
Teimoso que sou,
vou mantendo esta tradição, para satisfação do palato e da alma, uma das raras
que faço questão de manter uma vez por ano. Que não nos podemos esticar muito. No
mesmo banco e com a mesma vista.
Segue-se, na tradição,
o fazer fotografia. Mas esta, caramba, é todos os dias e não num dia apenas por
ano.
By me
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