Querido
Pai Natal:
Este
é o meu pedido de prenda para este ano.
Eu
sei que as coisas andam más e que, talvez, também aí tenham chegado os cortes
dos subsídios e das reformas. Velhote como és, imagino!
Por
isso, este ano não te peço nada daquelas coisas do costume: gadgets, paz na
terra, saúde… aquelas coisas que toda a gente te pede por esta altura.
Só
te peço uma cabeça.
Nem
sequer são muitas ou a colecção toda. Só uma e à tua escolha.
Já
sabes de que lote é que é: uma daqueles gabirus que nos andam a tramar a vida a
torto e a direito, todos os dias mais um nico.
Escolhe
tu por mim, que o que escolheres me satisfará certamente.
E
se te mando já a carta com o pedido é porque sei que há muitos a pedirem-te o
mesmo. Espero que esta não chegue tarde e que não tenhas já esgotado o lote por
completo.
Mas,
se estiver esgotado face aos pedidos, não penses que fico triste: basta que me
mandes uma fotografia (sabes como gosto disso) da colecção toda assim, nas mãos
de alguém. Não fico com inveja nem quero saber a quem as deste. Certamente que
as mereceram e mais do que eu, que nem sempre me portei lá muito bem.
Beijinhos
e até p’ró ano.
By me
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