Fazer
calar as vozes incómodas não é algo de novo, queiramo-lo ou não. Por vias
legais, ilegais ou sub-reptícias.
E
há várias formas de o fazer:
A
não renovação de contratos, o afastamento de lugar de exposição, a ameaças de
processos disciplinares ou legais, prisão…
Continuar
a falar, apesar das ameaças directas ou veladas, apesar de actos e decisões que
mexem profundamente com as vidas dos próprios ou dos familiares, por vezes é
disparate: há que saber fazê-lo.
Outras,
é a única forma de mantermos vivo aquilo que entendemos ser a nossa sanidade
mental.
Alguns
de nós, os mais velhos, lutámos contra as mordaças instituídas. A vitória foi
alegre e doce.
Não
será agora que deixaremos que fique impune o seu regresso!
By me
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