Sexta-feira
é o dia que é.
E
mesmo que eu não goste de datas que nos impõem comportamentos ou sentimentos,
certo é que haverá muito, mas mesmo muito boa gente que, na sexta-feira, se
recordará da data e agirá em conformidade. Mesmo que nada importe a razão de
ser original dela.
Mas
porque há coisas que eu entendo deverem ser celebradas todos os dias, diga o
calendário e o comércio o que disser, aqui fica por antecipação uma imagem de
arquivo alusiva ao sentimento desse dia.
Quanto
ao resto, e sendo certo que a fotografia não é o retrato da realidade mas tão só
um ícone do que entendemos por real, pouco importa se o retratado corresponde
ou não ao que imaginam.
Importa,
antes sim, os sentimentos que vos provoca.
Em
jeito de informação complementar, sempre vos digo que não deverá ser possível,
sexta-feira, fazer uma imagem como esta: apesar de ser dia de lua cheia, o céu
estará demasiado encoberto.
Mas,
e como se isso não bastasse, para se conseguir este reflexo na água há que
recordar uma das leis da reflexão: I = R. Por outras palavras, o ângulo de
incidência é igual ao ângulo de reflexão. Donde, e para se conseguir o que se vê,
a lua deverá estar quase um palmo acima do horizonte, considerando que a tomada
de vista não foi feita ao nível da água.
Ora,
acontece que em dia de lua cheia ela surge no horizonte por alturas do pôr-do-sol.
Nesse dia, lua e sol estão em oposição em relação à terra. Quando a lua chega a
esta altitude, já a luz do sol deixou de ser visível.
Donde,
e para se conseguir esta conjugação de posição de lua e luz do sol, há que
considerar a véspera ou antevéspera da lua cheia. Sobe no horizonte antes do pôr-do-sol
e está suficientemente iluminada e alta para provocar este efeito.
By me
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