terça-feira, 12 de abril de 2011
Pistas
Eram o sonho de qualquer miúdo, fosse qual fosse o seu nível económico.
Creio mesmo que só era suplantado pela posse de uma bicicleta.
Por mim, nunca tive nenhuma das duas. Aprendi a pedalar (e a cair) nas dos vizinhos sortudos e a “correr” em casa de um deles, onde alguns dos da rua se juntavam em dias de chuva em que a rua nos estava interdita.
Melhor que estas só mesmo a que existia num velhérrimo cinema da rua da Palma, em Lisboa, onde, no sótão, havia uma pista de oito carros para alugar. Só lá estive uma vez mas não o esqueço, tal como o filme que então ali vi.
Hoje, além das memórias e de alguma em loja (nova) ou casa de velharias, sobram estas peças, num montão de lixo.
Que as pistas de automóvel não têm ligação usb, não se vêem nos plasmas nem possuem a diversão de uma qualquer playstation.
Claro que os catraios de hoje estão enganados, mas vá lá convencê-los do contrário…!
Texto e imagem: by me
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