Mesmo
após uma aturada pesquisa em redor, não encontrei os que faltam.
Usados,
todos do mesmo modelo e aparentando serem todos do mesmo tamanho.
Sei
onde estão, relativamente perto de minha casa, e farei questão de, em passando
por lá de quando em vez, ir verificando se se mantêm ou se foram recolhidos. Mas
não creio que os serviços de limpeza urbana se aventurem no seu mister p’lo
mato adentro.
Resta
adivinharmos o como e o porquê de aqui terem chegado.
E,
se se quiser levar o exercício de imaginação um pouco mais longe, que tipo de
roupas combinariam com estas cores, já que o estilo é igual, quais os masculinos
que com eles emparelhariam de noite junto à cama, por onde terão caminhado, ao
som de que músicas terão dançado…
Mais
que apenas os factos relatados numa fotografia, o divertido e realmente
relevante é pensarmos em tudo aquilo que lhe deu origem e o que se lhe seguirá.
Que
uma imagem fotográfica, retalho que é do contínuo espaço/tempo, nunca passará
disso mesmo: um mero nico do todo. E, tal qual a literatura, dar-nos a liberdade
de imaginar o restante.
By me
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