Talvez que seja já
de outra época.
Certo é que me recordo
do surgimento desta marca no mercado. Vinha de Espanha, se a memória me não falha.
E veio com tal força, via publicidade e distribuição, que conseguiu extinguir outras
que por cá havia, com a Carbo Cidral, por exemplo. E a Laranjina C, outro exemplo.
Talvez que por causa
disso (nunca gostei de campanhas agressivas e destruidoras dos concorrentes), talvez
que mesmo por uma questão de palato, a verdade é que nunca fiquei bebedor desta
beberagem, dita refrescante.
E talvez devido a tudo
isso, ainda hoje tenho no ouvido e na ponta da língua uma expressão usada por um
velho compincha de muitas fotografias e garrafas.
Dizia ele: “Comes alpista,
bebes Fanta ou quê?”, quando confrontado com um qualquer disparate básico.
Sempre me soou bem
o raio da exclamação, caramba. A tal ponto que ainda hoje, quando calha, me sai
disparada da boca mesmo antes de pensar.
E é isso mesmo que
me apetece dizer quando vejo os meus concidadãos, inertes e amorfos, a deixarem
que menos que um punhado de profissionais da política (não da gestão ou de
ideias de fundo, mas política parasita) façam deste país aquilo que vamos
vendo:
“Comem alpista,
bebem Fanta ou quê?”
By me
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