Acordo
ao raiar do dia e venho à varanda, num misto de boletim informativo e celebração
universal.
O
sol, se bem que já tivesse cruzado o horizonte, estava bem tapado por um manto
de nuvens. E o céu que via da minha janela também. E cinzento plúmbeo.
A
temperatura do ar, aliada à brisa que soprava fizeram arrepiar a pele e
arrepiar caminho, que eram pouco consentâneas com o andar à pai Adão de quem
acaba de sair da cama.
Uma
hora depois voltei ao local. As informações televisivas contradiziam as
recolhidas pessoalmente e quis tirar as teimas: afinal o dia vai estar bonito
ou não? Estava assim, meio cá, meio lá, com as nuvens a continuarem a estar
feiosas.
Quinze
minutos depois estas fachadas, assim solarengas, regressaram à condição de
ensombradas, que o céu voltou a fechar-se.
Não
pude deixar de fazer analogias com as demais notícias tristemente ouvidas: o
futuro adivinha-se pesado, cinzento, ameaçador, apesar de algumas abertas
sonhadoras e de previsões optimistas.
By me
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