Ao
grande chamam-lhe “Ecoambiente”. Está lá escrito e quem sou eu para duvidar. Acredito,
até, que o nome tenha surgido do facto de os seus potentes motores de aspiração
ecoarem nas paredes dos bairros de ambiente pacato onde actuam.
Aos
pequenos conheço-os por “Almeidas”. Não tenho dados que confirmem a origem do
nome, mas a versão que mais tenho ouvido prende-se com terem sido originais
dessa vila os que, por muito tempo, cumpriam a função de varrerem as ruas da
capital.
Será
fácil de entender o porquê da minha simpatia p’los pequenos em desfavor dos
grandes.
Não
apenas porque fazem com que haja mais gente a trabalhar, não apenas porque
fazem selecção do que vão encontrando p’las ruas, nalguns casos fazendo chegar
a quem de direito o que foi perdido, não apenas porque chegam com as suas
vassoiras a recantos onde as máquinas não alcançam.
Mas,
principalmente, p’la aversão que tenho por quem ou o quê que me retire da cama
como barulhos ensurdecedores bem por baixo da minha janela quando ainda tenho o
sono por completar.
By me
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