Li, já não sei
onde e faz muito tempo, que um rei da antiguidade quis aumentar o nível cultural
e artístico do seu reino.
Para tal, tratou
de chamar sábios de terras distantes para que, com os sábios locais, criassem
novas ideias e maravilhas.
Acontece que esses
sábios, vindos de terras distantes, pouco partilhavam entre si, nem mesmo a língua,
quanto mais a cultura ou as premissas de base, para que algo resultasse.
A verdade é que
terá resultado. E por dois motivos:
Todos tinham, de
facto, vontade de criar algo de novo e, pelo facto de nada partilharem,
qualquer que fosse o resultado seria inovador e não partindo de contextos ou
conceitos já existentes.
Esperto, aquele
rei antigo.
No caso português
a coisa não vai funcionar.
Por um lado não é
um reino, mas sim uma república.
Por outro, os tais
de “sábios” não o são. E sabemo-lo pelos resultados do que têm feito.
Por outro ainda,
partilham todos da premissa que o sistema funciona, necessitando apenas de ser
afinado. Donde, nada de novo por aqui.
Por fim, partilham
todos de uma terrível sede de poder, sobrepondo-se a uma verdadeira vontade de
inovar.
Parvalhão, este “rei”
da actualidade.
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