Sou
um tipo falador. Coisa que, suspeito, nem sequer é muito do agrado de alguns
colegas de trabalho.
Mas
o ser falador e o ser capaz de falar com quase qualquer pessoa traz-me
vantagens. Nos cafés, nos transportes, nos centros comerciais, nas ruas, vou
falando e ouvindo o que o comum do cidadão, o anónimo cidadão, aquele que passa
ou está, entre dois outros afazeres, pensa.
Pensa
da vida em geral, das circunstâncias do tempo e lugar em que nos cruzamos, dos
tempos que correm, das crises e das eventuais soluções.
E
uma coisa posso eu garantir desta sondagem não sistematizada nem encomendada:
Mais
de 80% das vozes que oiço querem este governo dali p’ra fora. Mais de 80% das
vozes que oiço não acredita nos partidos do chamado “arco da governação”. Mais
de 80% dos que oiço falar está farto de serem sempre os mesmos a governar e a
estragar o país.
Mais
de 80% dos que vou ouvindo, mesmo que não sejam adeptos de soluções radicais, quer
mudanças profundas e não no sentido das que estão a ser tomadas.
Os
que não entendem esta vontade do povo, ou não querem mudar o que quer que seja
ou não querem largar a cadeira do poder e o que a ela está associado.
By me
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