Foi neste domingo, dia 22!
Ao passar pelo portão do Hospital Militar Principal, ali ao Largo da Estrela, o meu olhar embateu na Bandeira Nacional. Nada de estranho isto, já que era domingo, o hospital pertence à instituição militar e, como se tudo isto não bastasse, estamos em pleno Euro 2008, com a mania das bandeiras em tudo quanto é lado.
O que me deixou espantado foi vê-la como a vedes aqui: a meia-haste.
Se bem me recordo dos códigos de utilização das bandeiras – e os militares são bem rigorosos nestas coisas – a bandeira a meia-haste significa luto ou nojo. E, tratando-se da Bandeira Nacional, significa isto luto nacional, situação definida por decreto governamental, não seis e também presidencial.
Acontece que o meu grau de informação face à actualidade é razoável e de nada sabia (ou sei) sobre um luto nacional nesse dia, ou mesmo algum acontecimento que o pudesse provocar.
E se, como se costuma dizer, “A curiosidade matou o gato”, neste caso ela pôs o barbudo em acção!
Cruzei o portão e, dirigindo-me à guarita onde um elemento feminino controlava os acessos, questionei sobre o caso. Fui mais longe, e perguntei se alguém importante teria falecido na unidade. Ainda que creia que esta possibilidade não justifique o uso da Bandeira Nacional a meia-haste, mas tão só a da unidade.
A militar estranhou, interrompeu a camada de telemóvel que efectuava e chegou mesmo a abandonar o posto para verificar da veracidade das minhas afirmações. Como resposta, ouvi que de nada sabia e que, nestas coisas de bandeiras, ainda pouco tinha aprendido.
Ainda instei que fosse saber junto de alguém que o soubesse, o oficial de serviço por exemplo, mas fez ouvidos de mercadora, dando-me a entender que eu era um mero civil e que nada tinha a ver com o que se passa na instituição militar.
Eu sei que o uso da Bandeira Nacional tem andado abastardado, usada que tem sido por motivos fúteis como o futebol, pendurada de qualquer forma e em qualquer lado e nem sempre representando os códigos que a compõem de forma correcta, com belos pagodes no lugar de castelos medievais.
Também é verdade que eu mesmo pouca importância dou a esta mania popularuncha. Tal como não concebo esta coisa da nacionalidade e da necessidade de defender o “Torrão Natal”, como se o Homem fosse o dono da Terra e não o contrário.
Mas, em qualquer dos casos, se os códigos oficiais existem, seria de esperar que nas instituições oficiais e na militar em particular, se se respeitasse o uso do símbolo da Nação.
Que a única explicação que encontro para neste dia a Bandeira Nacional estar a meia-haste, é estarmos de luto por a selecção nacional ter sido afastada da corrida ao título de campeã europeia de futebol.
E, se isto é motivo para tal uso da Bandeira Nacional, por favor, não me peçam para a respeitar, onde quer que a torne a ver!
Ao passar pelo portão do Hospital Militar Principal, ali ao Largo da Estrela, o meu olhar embateu na Bandeira Nacional. Nada de estranho isto, já que era domingo, o hospital pertence à instituição militar e, como se tudo isto não bastasse, estamos em pleno Euro 2008, com a mania das bandeiras em tudo quanto é lado.
O que me deixou espantado foi vê-la como a vedes aqui: a meia-haste.
Se bem me recordo dos códigos de utilização das bandeiras – e os militares são bem rigorosos nestas coisas – a bandeira a meia-haste significa luto ou nojo. E, tratando-se da Bandeira Nacional, significa isto luto nacional, situação definida por decreto governamental, não seis e também presidencial.
Acontece que o meu grau de informação face à actualidade é razoável e de nada sabia (ou sei) sobre um luto nacional nesse dia, ou mesmo algum acontecimento que o pudesse provocar.
E se, como se costuma dizer, “A curiosidade matou o gato”, neste caso ela pôs o barbudo em acção!
Cruzei o portão e, dirigindo-me à guarita onde um elemento feminino controlava os acessos, questionei sobre o caso. Fui mais longe, e perguntei se alguém importante teria falecido na unidade. Ainda que creia que esta possibilidade não justifique o uso da Bandeira Nacional a meia-haste, mas tão só a da unidade.
A militar estranhou, interrompeu a camada de telemóvel que efectuava e chegou mesmo a abandonar o posto para verificar da veracidade das minhas afirmações. Como resposta, ouvi que de nada sabia e que, nestas coisas de bandeiras, ainda pouco tinha aprendido.
Ainda instei que fosse saber junto de alguém que o soubesse, o oficial de serviço por exemplo, mas fez ouvidos de mercadora, dando-me a entender que eu era um mero civil e que nada tinha a ver com o que se passa na instituição militar.
Eu sei que o uso da Bandeira Nacional tem andado abastardado, usada que tem sido por motivos fúteis como o futebol, pendurada de qualquer forma e em qualquer lado e nem sempre representando os códigos que a compõem de forma correcta, com belos pagodes no lugar de castelos medievais.
Também é verdade que eu mesmo pouca importância dou a esta mania popularuncha. Tal como não concebo esta coisa da nacionalidade e da necessidade de defender o “Torrão Natal”, como se o Homem fosse o dono da Terra e não o contrário.
Mas, em qualquer dos casos, se os códigos oficiais existem, seria de esperar que nas instituições oficiais e na militar em particular, se se respeitasse o uso do símbolo da Nação.
Que a única explicação que encontro para neste dia a Bandeira Nacional estar a meia-haste, é estarmos de luto por a selecção nacional ter sido afastada da corrida ao título de campeã europeia de futebol.
E, se isto é motivo para tal uso da Bandeira Nacional, por favor, não me peçam para a respeitar, onde quer que a torne a ver!
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