Aí estão elas de novo!
Pudicamente esticadas e engomadinhas atrás dos vidros ou enrodilhadas ao vento, as bandeiras de Portugal estão outra vez a dar alguma cor ao cinzentismo nacional.
Estas cores sazonais cuja moda, muito curiosamente, surgiu a pedido de um não-nacional, já estão um pouco por toda a parte, cada qual a querer antecipar o vizinho na sua fé nacionalista e a suplantar os demais no tamanho dos trapos que exibem.
Enoja-me este cerrar de fileiras em torno de uma equipa de futebol e o total alheamento cívico ou comunitário destes portugueses de mesa de café e de bancada.
Por mim, irei fazer uma de duas coisas:
Ou bem que vou desencantar, de onde está arrumada, e hastear a bandeira da Catalunha (cada um exibe aquilo de que gosta);
Ou bem que vou comprar cetim preto, fazer uma bandeira de luto e exibi-la em honra da tacanhez de espírito dos meus conterrâneos.
Pudicamente esticadas e engomadinhas atrás dos vidros ou enrodilhadas ao vento, as bandeiras de Portugal estão outra vez a dar alguma cor ao cinzentismo nacional.
Estas cores sazonais cuja moda, muito curiosamente, surgiu a pedido de um não-nacional, já estão um pouco por toda a parte, cada qual a querer antecipar o vizinho na sua fé nacionalista e a suplantar os demais no tamanho dos trapos que exibem.
Enoja-me este cerrar de fileiras em torno de uma equipa de futebol e o total alheamento cívico ou comunitário destes portugueses de mesa de café e de bancada.
Por mim, irei fazer uma de duas coisas:
Ou bem que vou desencantar, de onde está arrumada, e hastear a bandeira da Catalunha (cada um exibe aquilo de que gosta);
Ou bem que vou comprar cetim preto, fazer uma bandeira de luto e exibi-la em honra da tacanhez de espírito dos meus conterrâneos.
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