quarta-feira, 25 de junho de 2008

As meias


Vou deitar todas as minhas meias fora!

E vou comprar todas novas.

Só duas cores.

Mas iguais na cor, no padrão, na qualidade e no fabricante.


Não quero mais ter o trabalho que tenho todos os dias no regresso do banho: abrir a gaveta e andar às voltas para encontrar duas iguais.

Soltas que estão, tal e qual vêem do varal da roupa, é sempre uma confusão, correndo todos os dias o risco de sair de casa, com a pressa, com uma de cada qualidade em cada pé.

Não quero mais.


Por este processo, só dois tipos e qualidades, o máximo que terei que tirar da gaveta são três para ter a certeza que tenho um par certo nas mãos.

Monótono e conservador? Pois será!

Mas assim ganharei uns dois ou três minutos por dia para me dedicar a qualquer outra coisa que me agrade: dormir, tomar um café, ler um livro, conversar ou apenas estar…


O problema que temos na vida que levamos, não é o da falta de tempo. É antes o desperdício de tempo em coisas inúteis ou fúteis.

Escolher as meias ou uma camisa para vestir de manhã é desperdício de tempo. Para mim!

Simplifiquemos o que não gostamos e seremos muito mais felizes!

Nas tarefas que fazemos sem sabermos porquê, apenas porque é uma rotina adquirida algures, naquelas que temos que fazer porque no-la impõem ainda que não nos sirvam para nada, nas convivências que temos que ter porque há que ser cortêz…


Cada minuto de prazer é um a menos de “desprazer”! E isso é tão bom…!

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