A maior parte das pessoas sabe que este é o dia que marca o inicio formal do verão, com ou sem calor, praia e férias. Alguns outros – poucos – sabem que este é o maior dia do ano. Não com mais de 24 horas mas antes com maior número de horas de sol e, consequentemente, com a noite menor.
Trata-se de uma curiosidade, que se recorda dos bancos da escola, de algum almanaque lido de viés ou de alguma referência num jornal, naquela secção das trivialidades.
Mas, para mim, tenho o solstício de Verão, bem como o de Inverno e os equinócios como datas maiores no que à vida nesta bola diz respeito.
Todas as outras datas que celebramos referem-se a nascimentos, mortes, batalhas ou descobertas. Algumas, as excepções, são ainda mais arbitrárias, já que foram escolhidas por conveniência de quem se lembrou de as celebrar, como o dia da criança, o da espiga ou mesmo o Natal.
Mas estes quatro dias são celebrados pelo Homem desde que existe ou quase. É data imutável, seja qual for o calendário, o regime político ou mesmo a espécie dominante no planeta. Haverá, façamos o que fizermos, sempre um dia com maior quantidade de luz solar, um com menor e dois com igual quantidade.
E esta realidade foi constatada e celebrada bem antes de a história o ser, ou seja, bem antes do aparecimento, invenção ou utilização de escrita. Fonética, ideográfica ou outra.
O Homem, bem primitivo, sem escrita, com uma média de vida diminuta, sem cálculo matemático e sem ferramentas exactas, soube identificar as datas e soube erguer monumentos megalíticos que assinalam os dias e se orientam, com uma precisão estonteante, para os nascentes ou ocasos extremos.
Que o século XX fosse marcado pela comunicação por satélite, idas à lua e aumento notório da esperança de vida, não me espanta. É a evolução natural da ciência, de quem investiga e de quem partilha o que descobre ou inventa.
Agora que os antigos identificassem dias únicos no ano, que assinalassem com rigor a posição do sol e que tudo isto fosse apenas transmitido oralmente, com a riqueza ou pobreza de vocábulos que desconhecemos, isso sim, espanta-me.
Por isso, o dia de hoje, bem como os restantes três, são datas maiores, em que honro os génios do passado!
Trata-se de uma curiosidade, que se recorda dos bancos da escola, de algum almanaque lido de viés ou de alguma referência num jornal, naquela secção das trivialidades.
Mas, para mim, tenho o solstício de Verão, bem como o de Inverno e os equinócios como datas maiores no que à vida nesta bola diz respeito.
Todas as outras datas que celebramos referem-se a nascimentos, mortes, batalhas ou descobertas. Algumas, as excepções, são ainda mais arbitrárias, já que foram escolhidas por conveniência de quem se lembrou de as celebrar, como o dia da criança, o da espiga ou mesmo o Natal.
Mas estes quatro dias são celebrados pelo Homem desde que existe ou quase. É data imutável, seja qual for o calendário, o regime político ou mesmo a espécie dominante no planeta. Haverá, façamos o que fizermos, sempre um dia com maior quantidade de luz solar, um com menor e dois com igual quantidade.
E esta realidade foi constatada e celebrada bem antes de a história o ser, ou seja, bem antes do aparecimento, invenção ou utilização de escrita. Fonética, ideográfica ou outra.
O Homem, bem primitivo, sem escrita, com uma média de vida diminuta, sem cálculo matemático e sem ferramentas exactas, soube identificar as datas e soube erguer monumentos megalíticos que assinalam os dias e se orientam, com uma precisão estonteante, para os nascentes ou ocasos extremos.
Que o século XX fosse marcado pela comunicação por satélite, idas à lua e aumento notório da esperança de vida, não me espanta. É a evolução natural da ciência, de quem investiga e de quem partilha o que descobre ou inventa.
Agora que os antigos identificassem dias únicos no ano, que assinalassem com rigor a posição do sol e que tudo isto fosse apenas transmitido oralmente, com a riqueza ou pobreza de vocábulos que desconhecemos, isso sim, espanta-me.
Por isso, o dia de hoje, bem como os restantes três, são datas maiores, em que honro os génios do passado!
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