Não tem muito que saber!
Em Portugal, as janelas passaram a ser montras onde cada um exibe os símbolos dos seus sonhos ou sentimentos. De um consumismo desenfreado ou de um nacionalismo exacerbado e absurdo!
O Natal e o futebol são motivos para pendurar, nem sempre da forma certa, os Pais Natal made in China, bem como as bandeiras nacionais, muitas com a mesma origem e com pagodes no lugar de castelos. Um pagode de riso!
Não sou menos que os demais e também exibo os símbolos do meu estado de espírito, de acordo com a época e, de alguma forma, em consonância com o que sucede em redor. E, em redor, todos desejam que uns quantos sejam os maiores nos pontapés e fintas e que acertem mais vezes que os seus oponentes nas balizas.
E é isto, o futebol, que move o povo Português!
Mas eu, também levado pelo fervor nacionalista, prefiro antes estar de luto!
Pelos meus concidadãos e vizinhos!
Que gastam energia e dinheiro em torno de uma equipa de futebol, em torno dos seus ídolos da bola, com ou sem cromos mas certamente com transmissões televisivas, e que esquecem outros ilustres atletas, que tão bem ou bem melhor que à pantufada, representam e elevam bem alto as cores lusas!
Como é o caso de Vanessa Fernandes, multi-vencedora de taças do mundo, com dezenas de medalhas de ouro no palmarés. E que, aquando do seu regresso a casa depois de ser mais rápida que os restantes em prova, não vê esta mol de gente com bandeiras nos carros, nem com a sua fotografia nas janelas ou mesmo saberem que seja dos seus feitos. Que, apesar de apenas uma vez a cada prova, os media sempre vão divulgando.
Tal como não vejo os meus conterrâneos a baterem-se em conjunto por uma vida melhor, excepto quando lhes falta, realmente, o pão na mesa ou se o popó não anda por via do custo dos combustíveis.
Quanto ao resto, é cada um por si e todos por mim, que é mote que mais vigora neste jardim à beira-mar plantado e bem mal amanhado.
Nem mesmo quando se lhe pede que se pronunciem sobre decisões de fundo, no actos eleitorais. Que, apesar do pouco trabalho e nenhuma despesa, sempre se prefere uma cervejola fresquinha ou um passeio pelo shopping apinhado e a vender inutilidades.
Assim, na minha janela oscila ao vento uma bandeira negra. Que cada um se manifesta de acordo com o seu estado de espírito e eu estou de luto pelos meus patrícios!
Em Portugal, as janelas passaram a ser montras onde cada um exibe os símbolos dos seus sonhos ou sentimentos. De um consumismo desenfreado ou de um nacionalismo exacerbado e absurdo!
O Natal e o futebol são motivos para pendurar, nem sempre da forma certa, os Pais Natal made in China, bem como as bandeiras nacionais, muitas com a mesma origem e com pagodes no lugar de castelos. Um pagode de riso!
Não sou menos que os demais e também exibo os símbolos do meu estado de espírito, de acordo com a época e, de alguma forma, em consonância com o que sucede em redor. E, em redor, todos desejam que uns quantos sejam os maiores nos pontapés e fintas e que acertem mais vezes que os seus oponentes nas balizas.
E é isto, o futebol, que move o povo Português!
Mas eu, também levado pelo fervor nacionalista, prefiro antes estar de luto!
Pelos meus concidadãos e vizinhos!
Que gastam energia e dinheiro em torno de uma equipa de futebol, em torno dos seus ídolos da bola, com ou sem cromos mas certamente com transmissões televisivas, e que esquecem outros ilustres atletas, que tão bem ou bem melhor que à pantufada, representam e elevam bem alto as cores lusas!
Como é o caso de Vanessa Fernandes, multi-vencedora de taças do mundo, com dezenas de medalhas de ouro no palmarés. E que, aquando do seu regresso a casa depois de ser mais rápida que os restantes em prova, não vê esta mol de gente com bandeiras nos carros, nem com a sua fotografia nas janelas ou mesmo saberem que seja dos seus feitos. Que, apesar de apenas uma vez a cada prova, os media sempre vão divulgando.
Tal como não vejo os meus conterrâneos a baterem-se em conjunto por uma vida melhor, excepto quando lhes falta, realmente, o pão na mesa ou se o popó não anda por via do custo dos combustíveis.
Quanto ao resto, é cada um por si e todos por mim, que é mote que mais vigora neste jardim à beira-mar plantado e bem mal amanhado.
Nem mesmo quando se lhe pede que se pronunciem sobre decisões de fundo, no actos eleitorais. Que, apesar do pouco trabalho e nenhuma despesa, sempre se prefere uma cervejola fresquinha ou um passeio pelo shopping apinhado e a vender inutilidades.
Assim, na minha janela oscila ao vento uma bandeira negra. Que cada um se manifesta de acordo com o seu estado de espírito e eu estou de luto pelos meus patrícios!
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