Era uma vez… uma
rede social.
E essa rede social
abrangia muita gente, que viviam em muitos locais, uns mais isolados e
distantes, outros mais cosmopolitas e centrais.
Uma ocasião, a uma
das pessoas que vivia num desses locais distantes saltou-lhe a tampa.
Não é que seja
raro, isso do saltar a tampa a alguém. Até devia acontecer mais vezes.
O problema é que não
se sabe como saltou a tampa, nem para onde rolou a tampa.
Ora todos nós
sabemos como é bera ficar sem tampa: pode entrar qualquer coisa que se não
queira, pode sair qualquer coisa que se não queira, fica o conjunto desirmanado…
uma tristeza.
Sabendo disto,
alguém que vivia numa zona central onde havia muitas tampas disponíveis
ofereceu-se para encontrar uma tampa certa ou compatível e envia-la para essa
tal zona distante e isolada. A troco de fosse o que fosse, desde que originário
dessa zona isolada e distante. Uma espécie de “ela-por-ela”, como nos contos de
fadas.
Encontrou-a, fez o
embrulho adequado, estampilhou-a de acordo com as normas e enviou-a para o tal
local isolado e distante. E foi entregue, para contento das partes.
Ainda hoje,
passados todos estes anos, estou à espera da contra-partida, ou de um obrigado
que seja.
E não! Não se
tratava de tampa ou testo de tacho, caçarola ou sertã.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário