Tenho para mim que
um fotógrafo é um contador de histórias.
Histórias suas,
histórias dos outros, histórias reais, histórias ficcionadas. Mas é um contador
de histórias.
Um bom contador de
histórias, usando a fotografia para tal, fica-se pela imagem fotográfica.
Será ela
suficientemente elucidativa para que a imagem mental criada pela fotografia em
quem a vê para que mais nada faça falta. E a história fique contada.
Por vezes, os
meios necessários a tal são de tal modo complexos e dispendiosos que tal não se
consegue. Intervenientes, espaço, tratamento cénico e de luz, tempo… as mais
das vezes as histórias que queremos ficam por contar porque algo ou muito nos
falta. Ou capacidade criativa para tal.
A grande vantagem
da fotografia de cena (teatro, cinema, vídeo) é que a história está toda lá. A
única coisa que o fotógrafo tem que fazer é aproveitar todo o manancial de
representação, encenação, cenários e luz e a história está naturalmente
contada.
Se em muitas
imagens, se em poucas imagens, já depende da capacidade de quem fotografa, o
poder de síntese e o conhecimento da história a contar.
Foi este o caso.
Creio que está aqui bem retratada esta personagem. Pelo menos como eu a vi, por
entre representação, espaços e luz.
Um obrigado a quem
tal me proporcionou.
By me
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