A conversa
divergiu, já não sei a troco de quê, para marcas de equipamento desportivo. Qualidades,
exclusividades, pontos e estratégias de vendas.
A certa altura um
dos presentes, “defendendo a sua dama”, explicou que as respectivas bolas de ténis
usadas em certos torneios eram tão exclusivas que eram feitas à mão, uma a uma,
para responder aos mais altos níveis de qualidade. Incluindo o aparar o respectivo
pelo.
Meti-me então na
conversa e inquiri onde são elas feitas.
“Em Taiwan.”, foi a
resposta.
“Aaaaah! E sabes
quanto ganha por dia cada um dos garotos que as fazem e as aparam?”
“Isso não sei. Nem
me interessa!”
Dei, intimamente, a
conversa por acabada. E passados segundos zarpei dali p’ra fora, que tinha mais
que fazer.
Mais que fazer no
sentido literal da expressão e mais que fazer que ficar ali a ouvir aquelas
baboseiras sem perder as estribeiras e ser violento nos argumentos.
Até porque duvido
que, mesmo muito bem explicado, me entendesse.
By me
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