terça-feira, 5 de agosto de 2014

Bolas p'ás bolas



A conversa divergiu, já não sei a troco de quê, para marcas de equipamento desportivo. Qualidades, exclusividades, pontos e estratégias de vendas.
A certa altura um dos presentes, “defendendo a sua dama”, explicou que as respectivas bolas de ténis usadas em certos torneios eram tão exclusivas que eram feitas à mão, uma a uma, para responder aos mais altos níveis de qualidade. Incluindo o aparar o respectivo pelo.
Meti-me então na conversa e inquiri onde são elas feitas.
“Em Taiwan.”, foi a resposta.
“Aaaaah! E sabes quanto ganha por dia cada um dos garotos que as fazem e as aparam?”
“Isso não sei. Nem me interessa!”
Dei, intimamente, a conversa por acabada. E passados segundos zarpei dali p’ra fora, que tinha mais que fazer.
Mais que fazer no sentido literal da expressão e mais que fazer que ficar ali a ouvir aquelas baboseiras sem perder as estribeiras e ser violento nos argumentos.
Até porque duvido que, mesmo muito bem explicado, me entendesse.


By me

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