Comprei um livro.
Nada tem de
especial, que é coisa que faço amiúde, dependendo da minha bolsa.
O que acaba por
também não ser especial, que já vou ficando cansado de o dizer, foi o ter
afirmado que não tenho cartão cliente (não quero fazer parte da base de dados
desta ou de qualquer outra loja), ter afirmado que não quero o número de
contribuinte na factura (não quero alimentar a base de dados governamental sobre
a minha vida privada) e afirmar que não quero um saco de plástico que, assim que
possível, deitarei fora.
Já me cansa o meu
discurso, mesmo que não explique os motivos.
Em seguida, e
noutro local, comprei um filme. Nada de especial também, que também o faço amiúde
assim a minha bolsa permita.
E nada teve de
especial repetir o mesmo discurso tido poucos minutos antes ao comprar o livro:
não ao saco de plástico, não à identificação na factura, não ao cartão cliente.
Um destes dias
imprimirei um texto, sucinto mas esclarecedor, de cuja cópia entregarei às
meninas das caixas ao apresentar-lhes os artigos que pretendo comprar. Não sei é
se terão tempo (ou paciência) para o ler.
Nota extra: quem não
viu este filme, não o perca!
By me
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