Os
seres humanos realmente excepcionais costumam ser apelidados de “santos” ou de
“maléficos”.
Os
outros, os normais, tanto têm de santo como de diabo, sendo bons e maus à sua
medida, cometendo erros e fazendo coisas boas como seres humanos que são.
É
curioso como sobre quem morre só se contam as coisas boas. As más, os erros,
ficam guardadas pudicamente. Talvez que com medo de uma qualquer assombração da
alma do defunto. O socialmente correcto enoja-me.
Quando
eu mesmo morrer, espero que contem tudo o que há para contar:
O
que de bem fiz que sirva de exemplo; o que de mal fiz que sirva para não
repetir.
Mas,
por favor: não me bajulem a memória, que eu prometo não regressar para vos
assombrar.
By me
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