A
última vez que perdi os sentidos caí redondo no chão.
Não
fui amparado por ninguém, não fui levado em braços para longe da populaça nem
tinha uma ambulância especial à minha espera.
Levantei-me
pelos meus próprios meios, se fui visto por médicos foi porque chamei um táxi e
ainda tive que estar à espera depois de uma triagem.
Mas
se eu não sou o Presidente da Republica, fui eu (com muitos outros) que pôs o
País a rir e a sorrir com a Rua Sésamo e muitos outros equivalentes.
E
se este senhor cria ou colabora na criação de tantos pesadelos, eu e tantos
mais criámos e alimentámos inúmeros sonhos que fizeram de crianças homens e
mulheres adultos.
O
que acaba por ter graça é que sou eu (somos nós) que lhe pagamos o salário.
Como
diria Orwell, “Somos todos iguais, mas uns são mais iguais que outros!”
By me
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