terça-feira, 10 de junho de 2014

Relatividades



A última vez que perdi os sentidos caí redondo no chão.
Não fui amparado por ninguém, não fui levado em braços para longe da populaça nem tinha uma ambulância especial à minha espera.
Levantei-me pelos meus próprios meios, se fui visto por médicos foi porque chamei um táxi e ainda tive que estar à espera depois de uma triagem.
Mas se eu não sou o Presidente da Republica, fui eu (com muitos outros) que pôs o País a rir e a sorrir com a Rua Sésamo e muitos outros equivalentes.
E se este senhor cria ou colabora na criação de tantos pesadelos, eu e tantos mais criámos e alimentámos inúmeros sonhos que fizeram de crianças homens e mulheres adultos.
O que acaba por ter graça é que sou eu (somos nós) que lhe pagamos o salário.

Como diria Orwell, “Somos todos iguais, mas uns são mais iguais que outros!”


By me

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