A
tal de “nossa selecção” (nossa coisa nenhuma que eu não escolhi o que quer que
fosse) já regressou.
E,
com ela, os jornais deixaram de falar com o mesmo impacto do mundial de
futebol.
Mesmo
que eu não goste de bola, a verdade é que continua a ser espectáculo, continua
a movimentar milhões (pessoas e dinheiro), a estar na origem de alegrias e
tristezas profundas. Em todo o mundo!
Mas
como já lá não estão os tugas, passa para segundo, quiçá terceiro plano.
Mesmo
que para primeiro plano não passem coisas importantes, como gente nossa a
passar fome ou sem casa, o desbaratar milhões em estudos inconsequentes, as
mordomias mantidas aos grandes, apesar dos cortes aos pequenos…
Claro
que as zangas de comadres continuam a estar em primeiro plano, mas até convém às
comadres dos outros prédios.
Afinal
o mundial é para quem gosta de bola ou para exacerbar nacionalismos absurdos?
By me
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