segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Leio, num jornal diário, um artigo onde se defende que insultos e/ou ameaças nas redes sociais são crime. Tal como as afirmações de descontentamento mais incisivas a propósito de governantes. Mesmo que em redes sociais com reserva de acesso.
Este artigo, que refere situações e casos europeus, é sustentado por opiniões de juristas e juízes nacionais e aplicável ao nosso país.

É assim que fico sem saber o que pensar de um despacho de uma juíza do DIAP de Lisboa sobre o facto de uma entrevista que dei, num jardim público e para “um novo canal de televisão on-line” ter sido usada no site de campanha de Pedro Santana Lopes à câmara municipal de Lisboa. Sem que dissessem que era para tal.
A juíza mandou arquivar o processo porque, e depois de ter ouvido o responsável da campanha, o responsável pela reportagem e o candidato, concluiu que o acto, não sendo ético, também não era ilegal.
Tenho a cópia do despacho aí algures em casa, só para que me possa rir da justiça quando me sinta mais em baixo.


 By me

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