“Eu
pago o almoço.” Disse eu. “Quanto é?”
“É
tanto”, disse o empregado. E acrescentou: “Quer o número de contribuinte na
factura?”
“Não!
Claro que não quero!”
“Quero
eu.” Disse o meu conviva. “Ponha lá o meu.”
“Não!”
afirmei. “Sou eu que pago e as facturas não têm o número de contribuinte.”
“Mas
eu quero que me saia o carro. Faz-me falta.”
“Então
pagas tu o almoço, que eu não colaboro com essa bufaria. Não colaboro com o pôr
toda a gente a fiscalizar toda a gente. Bastou-me os tempos que vivia com a
PIDE a espreitar-me atrás da orelha.”
Paguei
eu o almoço.
By me
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