Abordaram-me,
um destes dias, para fazer uma borla.
Na
área da imagem, tratava-se de um projecto meritório e sempre em tom de
voluntariado.
Respondi
que aquele trabalho em particular não era a minha especialidade e que não
estaria muito à-vontade para o fazer e garantir resultados.
E
aventei dois ou três nomes que, sabendo-os capazes, poderiam querer colaborar.
“Não
te preocupes.”, ouvi. “Não precisa de ser muito bom e com qualidade
profissional, que é para por na net.”
Disse
ao meu interlocutor que iria pensar nisso. E pensei.
Não
lhe direi é que o que tenho pensado é muito pouco abonatório dele, do espírito que
alimenta o projecto, principalmente, da opinião que ele tem sobre o que faço e
como.
Que,
se por um lado, mesmo os trabalhos para publicar na net implicam qualidade (a
qualidade da net), com linguagens e técnicas próprias, por outro pedir a alguém
para fazer um trabalho mais ou menos é o mesmo que fotografar através de um
filtro partido: pode ser que resulte, pode ser que não, logo se verá.
By me
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