Juro
que uma daquelas coisas que me faz doer a alma é ver como certos “profissionais”
da imagem exercem o seu ofício.
Limitados
por facilitismos absurdos, ausência de sentido estético e formatações rígidas,
limitam o que fazem à “regra dos terços”, ou proporção áurea.
O
equilíbrio, as linhas de fuga ou entrecruzadas, a interpretação dos diversos
elementos na imagem e suas importâncias, a perspectiva, os jogos de luz e cor,
a eficácia da comunicação na conjugação de tudo isso…
São
questões que, heróica ou desgraçadamente, ignoram.
É
legítimo querer exercer um ofício. Honesta e satisfatoriamente. Mas convém saber
e praticar um pouco para além dos primeiros capítulos de qualquer manual,
aprofundando as técnicas e as razões de ser daquilo que se faz.
E,
na ausência de formação convencional (mestre/aprendizes) pelo menos prestar
atenção ao que outros, mestres no ofício, fazem.
Se
no fazer de imagem a “regra dos terços” fosse imutável e inquestionável, panaceia
eterna na estética e comunicação, bastaria um qualquer software moderno para
substituir, com vantagem, os pretensos apontadores de câmara que pululam no
mercado de trabalho.
By me
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