Há uns anos
valentes, decidiu um órgão de comunicação social entrevistar alguns dos que,
pela primeira vez se candidatavam a um lugar de deputado.
Estava presente um
estreante nestas lides de cada partido com assento parlamentar: PP, PSD, PS,
PCP, Verdes e BE.
Quase todos
justificaram, perante a pergunta de porquê entrar para a vida política, com o
desejo de melhorar o país, de bem representar o povo.
Quase todos,
porque Diana Andringa surpreendeu tudo e todos com a sua resposta. Que era mais
ou menos como isto:
“Há muito tempo
que sou jornalista, fui presidente do sindicado dos jornalistas, fui presa pela
PIDE, realizei inúmeros documentários. Há muito que faço política, intervindo
activamente na vida do país. Apenas agora decidi fazê-lo também partidariamente.”
Não garanto que a
citação esta rigorosamente fiel. É de memória.
Mas serve ela – ou
serviria a muitos se quisessem aprender algo – para bem distinguir entre a política
e o partidarismo.
Infelizmente,
muitos são os que o confundem, incluindo os que praticam política, partidarismo
e jornalismo. Em particular… qualquer um deles!
By me
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