Podemos
ter, e temos, uma opinião bem negativa sobre os “cortes” que estão a ser
efectuados sobre os reformados e pensionistas.
Há
um montão de motivos para este nosso desagrado, mas vou apenas referir um. Senão
o não o mais forte, pelo menos um deles:
Os
idosos são, de todos os grupos passíveis de serem “atacados” nos seus
rendimentos, os mais fracos.
Não
têm muito vigor para protestar, não podem fazer greves ou paralisar nenhum
sector de actividade, nem sequer podem, em não gostando do contrato com quem
lhes paga, o estado, mudar de entidade. Como pode fazer qualquer outra pessoa que,
por exemplo, mudasse de entidade empregadora ou fornecedora de serviços.
Mais
ainda, e na mesma linha de raciocínio: um reformado encontra-se nessa condição
porque já está reduzido na sua capacidade de trabalho. O seu vigor e a sua
condição de saúde impedem-no de ter uma segunda fonte de rendimentos, como
seria possível com alguém no activo que, em condições de necessidade, poderia
ter um segundo trabalho.
Este
ataque aos mais fracos da sociedade recorda-me, infelizmente, aqueles meninos
briguentos na escola, mas que só batem nos mais novos por saberem que não podem
retorquir na mesma moeda.
Vários
nomes podem ser dados a esta atitude governamental, por muitos argumentos
economicistas que apresentem, mas só me sobrevém um:
Cobardia!
By me
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