Não
sou coleccionador de antiguidades. Não tenho nem tempo nem espaço e,
principalmente, não tenho meios para tal.
Mas
faço muita questão de que aquilo que tenho, mais novo ou mais antigo, esteja a
funcionar tão bem quanto o possível. Seja isso do campo da fotografia, da
informática ou do que quer que seja.
Quando
tal não acontece, e já não há remédio possível, do que existir aproveito o que
posso. De uma forma ou de outra, servirá o que salvar para manter em
funcionamento um qualquer outro objecto.
Tenho
a casa cheia de coisas assim guardadas.
Mas,
por vezes, lá acontece um qualquer aparelho necessitar de uma reparação para a
qual não tenho uma peça. A solução é recorrer ao mercado.
E
salta-me a tampa, no mínimo, quando me dizem que essa peça já não existe. Em
particular no campo dos computadores.
“Ah,
e tal, sabe, isso já está ultrapassado, já não se fabrica…”
Ora
batatas, para não ir mais longe!
Então
por causa de uma peça terei que deitar fora todo um conjunto? Então os
fabricantes deixam de vender certos componentes para impor equipamentos novos?
E consequentes dispêndios?
Lamento
muito, mas não comigo!
Esperei
mais de uma semana para conseguir um malfadado gravador de DVDs com conexão IDE. E encontrei-o, apenas por
encomenda, na quinta loja que contactei.
Confesso
que no lugar de um comprei dois. Tenho mais máquinas que não possuem
controlador SATA mas tão só IDE e não as irei encostar ou canibalizar apenas
porque os fabricantes assim o entendem.
Agora,
é só lidar com o “esparguete”, com a instalação de software e restante
hardware.
Que
se um aparelho faz tudo o que quero e dentro de tempos aceitáveis, não a
deitarei fora.
By me
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