sexta-feira, 4 de abril de 2014

Esparguete



Não sou coleccionador de antiguidades. Não tenho nem tempo nem espaço e, principalmente, não tenho meios para tal.
Mas faço muita questão de que aquilo que tenho, mais novo ou mais antigo, esteja a funcionar tão bem quanto o possível. Seja isso do campo da fotografia, da informática ou do que quer que seja.
Quando tal não acontece, e já não há remédio possível, do que existir aproveito o que posso. De uma forma ou de outra, servirá o que salvar para manter em funcionamento um qualquer outro objecto.
Tenho a casa cheia de coisas assim guardadas.
Mas, por vezes, lá acontece um qualquer aparelho necessitar de uma reparação para a qual não tenho uma peça. A solução é recorrer ao mercado.
E salta-me a tampa, no mínimo, quando me dizem que essa peça já não existe. Em particular no campo dos computadores.
“Ah, e tal, sabe, isso já está ultrapassado, já não se fabrica…”
Ora batatas, para não ir mais longe!
Então por causa de uma peça terei que deitar fora todo um conjunto? Então os fabricantes deixam de vender certos componentes para impor equipamentos novos? E consequentes dispêndios?
Lamento muito, mas não comigo!
Esperei mais de uma semana para conseguir um malfadado gravador de DVDs  com conexão IDE. E encontrei-o, apenas por encomenda, na quinta loja que contactei.
Confesso que no lugar de um comprei dois. Tenho mais máquinas que não possuem controlador SATA mas tão só IDE e não as irei encostar ou canibalizar apenas porque os fabricantes assim o entendem.
Agora, é só lidar com o “esparguete”, com a instalação de software e restante hardware.
Que se um aparelho faz tudo o que quero e dentro de tempos aceitáveis, não a deitarei fora.


By me

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