Consigo
imaginar que, no dia de hoje, se vejam em tudo quanto é lado, flores. Reais ou
virtuais.
As
mais das vezes embrulhadas em papel transparente, num pequeno grupo bonito. Ou
talvez que isoladas, num símbolo único.
Andarão
elas de um lado para o outro, sendo oferta alusiva ao dia. O da Mulher.
Já
não quero falar na questão do dia disto ou daquilo. É um absurdo ter que haver
um dia especial para relembrar isto ou aquilo. E estaria aqui a escrever
palavras sem fim sobre isso!
Quero
falar, antes sim, sobre a contradição de se oferecerem cadáveres para celebrar
um dia.
Supostamente
as mulheres são bonitas, ternas, amorosas. Digo supostamente porque há quem o não
seja, com tudo o que de bom e de mau isso tem.
Mas
oferecer algo morto a alguém…
Se
quiserem oferecer algo bonito a uma mulher, ofereçam a flor num vaso. Melhor
ainda, ofereçam-lhe um jardim!
Vivo.
Duradoiro. Delicado. Onde a vida se mantenha e continue.
By me
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