No
dia mundial do teatro, pergunto:
Quando
acaba a tragédia?
Que
os farsantes em palco fartam-se de rir com os actos que vão representando, umas
vezes à boca de cena, outras atrás das bambolinas.
O
que é cómico nisto é que por mais que o público pateie a assobie, cansado do
drama quotidiano, nem o pano cai nem a função termina.
Enquanto
isto, maestro e encenador vão mantendo o galã, a prima-dona e o compére nos
seus quadros e marcações, sempre com olho no camarote lá de cima onde, no
escurinho, o empresário vai abanando a cabeça de satisfação.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário