Há
umas semanas faleceu um compincha.
Talvez
que amigo, pese embora o termo-nos encontrado apenas uma dúzia de vezes.
Conhecemo-nos
e convivemos nas redes sociais, muito antes de elas assim se chamarem. E por
causa da fotografia.
Partilhámos
técnicas e estéticas. E perspectivas! Sobre fotografia, sobre educação, sobre a
vida. Muito aprendi com ele.
Vivia
ele longe de Lisboa. E não estive com ele durante os meses da sua doença. Nem
no seu funeral. E suponho que fiz bem.
À
uma porque creio que ele não queria ser visto na sua condição de “doente”.
Depois
porque conto só ir ao meu funeral, e irei obrigado. Que as emoções que aí se
manifestam são demasiadas e, por vezes, sobrepõem-se ao que de bom sabemos e
recordamos da pessoa. E é isso que quero guardar na memória.
Teve
agora alguém a feliz ideia de organizar uma exposição com as suas fotografias.
Farei
questão de, na medida em que a logística e o trabalham o permitam, comparecer.
Que
esta será, talvez, a melhor forma de honrar a sua memória e a sua vida (passada
ou actual): pelo que de muito bom fez e faz. De material e de imaterial.
By me
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