terça-feira, 12 de agosto de 2008

Invejas amarguradas


Isto é o que toda a gente espera ver:
O “V” de vitória de um participante nos Jogos Olímpicos. E que esse mesmo “V” signifique uma medalha, ouro, prata ou bronze.
Não a havendo, vai-se dizendo que foi derrotado, que perdeu, que ainda não há medalhas para Portugal, que a nossa prestação está a correr mal… enfim, um conjunto de disparates!
E são-no porque menospresam aqueles que lá longe dão o seu melhor. Porque não duvidemos: dão mesmo o seu melhor!
O que acontece é que, o melhor de uns nem sempre é o melhor de todos. E que em cada uma das provas só pode haver um primeiro lugar. Presume-se que para o melhor.
Não o sendo, não sendo o melhor nem estando entre aqueles que sobem ao pódio não é, ao contrário do que muitos querem fazer crer e, entre eles, jornalistas, uma vergonha. Bem pelo contrário. Vergonha seria não fazer o melhor que cada um pode. O que não é o caso, bem longe disso.
Além do mais, esses mesmos que criticam a ausência de medalhas nem seriam capazes de fazer o que o pior dos que lá está é capaz de fazer sem se esforçar muito.
É que cada um dos que lá está é, apenas, dos melhores que cada país tem. E ser classificado, por exemplo, como 9º numa qualquer prova significa a ninharia de ser o 9º melhor do mundo. E, quantos são os habitantes do mundo? Ou, para ser mais restritivo, quantos são, no mundo, os praticantes dessa mesma modalidade?
Aqueles que lá estão, subam ou não ao pódio, tenham ou não uma medalha, são excepcionalmente bons naquilo que fazem. Com ou sem competição! Queiram ou não as invejas amarguradas de uns quantos críticos e jornalistas de maus fígados.


Texto e imagem: by me

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