A
história começou há mais de uma semana:
Uma
ninhada de patos, quase recém-nascidos, foi passear com a mãe para o meu
bairro. Para as ruas do meu bairro. Para o meio dos automóveis, na minha rua e
na rua de cima.
Uma
senhora recolheu-os e havia duas alternativas: ou bem que os levava para quinta
onde trabalha como tratadora de animais, ou os devolvia ao charco que existe
aqui nas traseiras, com a esperança que a mãe os encontrasse e deles cuidasse.
Não soube, ao certo, o que aconteceu.
Mas
no dia seguinte decidi lá ir dar uma olhada. E uma fotos de caminho.
Fui
munido da minha 400mm e um monopé e tive a satisfação de ver uma família, mãe e
filhotes, exactamente com o mesmo número dos que haviam sido recolhidos. Fiquei
a acreditar que fossem os mesmos e que a história tinha tido um final feliz.
Hoje,
mais de uma semana depois e porque o tempo estava convidativo, ainda que com
vento, decidi ir dar outra olhada. E fotografias, de caminho.
Mas
fui guloso! Desta feita fui armado e carregado com a minha Novoflex 600mm, bem
como o monopé. Podeis vê-la aqui, há uns três anos: http://spotmeter98.blogspot.pt/2010/01/just-lens.html.
E
se digo que fui guloso é porque este bicho é bera de usar, implicando uma prática
com ela que não tenho, ainda. Saiba-se que pesa a ninharia de 2,5Kg. O foco é rápido
mas muito sensível, o controle de exposição complicado e pouco rigoroso mas
resulta em imagens como estas.
E
fui guloso porque ela é bem mais potente que aquilo que me teria dado jeito, não
conseguindo enquadrar a família toda. Sim porque ela ainda por lá está, o mesmo
número, se bem que os infantes estejam já maiorzinhos.
No
meio de muitos disparates e imagens muito abaixo do aceitável, sobram algumas.
Estas.
Dados
técnicos: Pentax K7, Novoflex 600mm f:8, 1/500, f:11 ou f:16, ISO 800, leitura
TTL alternada com fotómetro manual incidente.
1 comentário:
que maravilha
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