Não
tem muito que saber: são situações destas que me tiram do sério e que me levam
a perguntar porque raio pagamos nós impostos.
Esta
fotografia foi feita há dois dias, numa avenida importante do meu bairro. Mas poderia
ter sido feita em quase qualquer dia dos últimos meses.
Esta
fotografia foi feita pouco antes da cinco e meia da tarde. Mas poderia ter sido
feita em quase qualquer hora do dia ou da noite.
Porque
o dono deste carro entende que este local é seu e é ali que o estaciona.
Impunemente.
E
se digo impunemente não é à-toa.
A
lei vigente, em particular o código da estrada, proíbe e pune este
comportamento. Pelo que qualquer patrulha policial que aqui passe notará a
infracção.
Mas,
mais grave ainda: este local fica a muito pouca distância de uma escola do
primeiro ciclo. Pouco depois da cinco e meia da tarde, são várias as dezenas de
crianças que, acompanhadas ou não por adultos, aqui passam em saindo da escola.
Que são obrigadas a seguir pelo asfalto, de costas voltadas para o trânsito. E
sabemos o que são crianças do primeiro ciclo, entre os seis e os dez anos,
quando saem da escola.
Pergunto,
assim, que andam a fazer as patrulhas da PSP que por aqui passam diariamente,
tanto as convencionais como as do projecto “escola segura”.
Tal
como pergunto se só contam actuar quando alguma criança for aqui atropelada.
Fica
a localização: Av. Embaixador Aristides Sousa Mendes, Tapada das Mercês, Mem
Martins.
By me
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