De
quando em vez é assim.
Tombo
a ampulheta, ignoro os movimentos astrais e mando as radiações no éter àquela
parte. E tiro a barriga de misérias ou, se preferirem, dou uso intensivo àquela
zona de conforto do lar-do-lar a que chamamos cama.
E
quando os pés voltam a terra firme já os ponteiros se tinham sobreposto lá em
cima, as sombras já voltaram a alongar-se e as ondas hertzianas, essas, fizeram
o que entenderam sem que eu fosse tido nem achado.
Quanto
ao tirar partido do astro-rei (mania da monarquia!), faço questão de o fazer
com calma, com aquela certeza de quem sabe que eu e o universo somos um só e
que nada existe se eu mesmo não existir.
By me
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