Um
mestre não se exibe: sabe e faz.
É
por isso mesmo que alguns nomes sonantes da fotografia, em Portugal, me fazem
ficar… como direi… enojado.
Muito
se conta e muito eles contam, a arrogância e pedantismo não lhes falta, mas…
trabalho feito, daquele que invejamos não ter feito, daquele que nos deixa de
boca aberta e sem respiração… desse não vemos nem sabemos.
E
não falo, naturalmente, daquelas imagens com custos de produção exorbitantes,
ou mesmo que apenas caros, feitos algures em lugares exóticos e com modelos de
capa de revista.
Falo
das fotografias feitas ao pé da porta, das reportagens ao fundo da rua, dos
retratos feitos na cozinha.
Falo
daqueles que sabem olhar para a luz e sabem quando vale a pena disparar.
Falo
daqueles que sabem olhar a sombra.
Falo
daqueles que sabem fazer o retrato, não apenas a fotografia.
Falo
de fotógrafos, não de disparadores de câmaras com equipamento dispendioso.
Falo
dos mestres, não dos que se exibem.
By me
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