sexta-feira, 18 de março de 2016

Pensa



E é aqui que se vê o nível do jornalismo português!
Em tudo quanto é lado se escreve ou diz “a direita” ou “a esquerda”, querendo com estas definições simplistas tudo nivelar.
Talvez nivelar pelo nível de conhecimento dos jornalistas das teorias e práticas políticas de cada formação partidária. Ou mesmo dos não partidários.
A pensarmos como os jornalistas de serviço nos media portugueses, no parlamento e fora dele existem apenas duas opções – esquerda e direita – e quem não é por uma é por outra, obrigatoriamente.
A seguirmos a linha de raciocínio de quem pensa poder moldar a opinião pública, já não há extremos, o fiel está bem definido e as teorias políticas bipolarizaram-se.
Os radicais co-existem na mesma caixa que os moderados, apenas que as caixas agora têm dois rótulos possíveis: esquerda e direita.
É agora muito mais fácil para um escriba olhar para alguém e afirmar se é de esquerda ou de direita. Suponho que por um carimbo na testa ou piercing no nariz.

Quanto aos outros, os não alinhados… “Oh pah! Isso não existe!”

By me

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