segunda-feira, 28 de março de 2016

A caneca de café



Não vi um ou dois, mas cinco jornais on-line, só mesmo para ter a certeza.
O presidente da República vai falar ao País hoje sobre a promulgação do Orçamento do Estado.
Não havendo muito mais para dizer sobre o assunto, dois dos jornais adiantam-se em detalhes.

Um deles, o “Público”, informa-nos que será “à hora do jantar”.
Não sei lá muito bem qual o rigor de “hora do jantar”. Para mim é frequente jantar pelas 19 horas, que o trabalho assim mo obriga. Mas também é comum lanchar forte ao fim da tarde porque o jantar será quase ceia.
A menos que para o redactor da notícia seja como na anedota: “Cá em casa janta-se às 20 horas. Quem está janta, quem não está estivesse.”
Claro que a anedota tem um pedaço antes e a parte mais divertida é a que se lhe segue, mas isto aqui é sério eu aqui escrevo para todas as idades e conceitos morais.

Mas a melhor anedota vem de outro jornal, o “Diário de Notícias.”
Diz-nos quem escreveu o texto publicado que assim o “Presidente da República evita que o documento seja publicado em Diário da República no dia 1 de Abril (dia das mentiras)”.
Confesso: estava sentado com a minha caneca de café na mão quando li isto e quase que a esparramei toda em cima das pernas com as gargalhadas que larguei.

Como se fosse de algum modo importante para algum político o publicar ou declarar o que quer que seja no dia das mentiras.

By me 

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