sábado, 18 de abril de 2015

Um OVNI na minha rua





“Pergunto-me porque me vou dando ao trabalho de colocar em grupos de fotografia pensamentos sobre fotografia e imagens a eles referentes.

Os grupos de fotografia nas redes sociais são interpretados pela quase totalidade dos seus membros como galerias públicas do que fazem, ficando completamente de parte a interacção entre os membros, quer seja no concordar quer seja no discordar do que é dito.
Faz sentido que entre gente que se conhece quase que apenas pela virtualidade da net exista alguma “etiqueta” e que se evite ferir susceptibilidades. Afinal, as redes sociais existem mais para diversão que outra coisa.
Mas são coisas bem diferentes, a “agressão” de ideias e o debate de ideias.
E nos grupos o debate é coisa que não existe.

Neste grupo de fotografia, tal como noutros, tenho vindo a colocar textos ilustrados ou fotografias comentadas sobre fotografia. Uns melhores, outros bem fraquitos, uns de consenso geral, outros bem polémicos, a roçar quase o “insulto” à actividade fotográfica.
O resultado entre os membros é… nulo. Nem contestação, nem complemento ou acréscimo, nem concordância… Nada!
O que me leva a perguntar qual o papel do que vou colocando naquilo que aparenta ser uma galeria colectiva de egos fotográficos.
Tal como me questiono se valerá a pena continuar a fazê-lo.”

Na imagem, aquilo que me pareceu ser, por breves segundos, um ovni. E que, depois de observar o que tinha feito com a minha Pentax K7 e Soligor 200mm constatei que mais não é que um candeeiro aqui da minha rua. 

By me

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