terça-feira, 7 de abril de 2015

Press



As coisas são como são!
Morreram doze. Morreram cento e quarenta e oito.
Uns foram aqui, quase à porta, no centro da Europa. Outros lá, quase no meio de África.
Uns eram adultos, responsáveis pelas suas atitudes e decisões. Outros eram jovens, muitos abaixo da maioridade.
Uns escreveram e criticaram uma religião, outros apenas tinham uma fé.
O que diferenciou então uns de outros nos media?
Que uns eram jornalistas, os outros ilustres anónimos.

Saiba-se, assim, que é muito mais grave pôr em causa a liberdade de expressão que a liberdade de religião.
Pelo menos é a interpretação possível perante a forma como os media e os políticos reagiram ao massacre de Paris e ao massacre no Quénia.
O quarto poder é terrível, corporativista e não democrático.
E o comum do cidadão, que age e reage em função de uma fé cega que tem nos media, vai por arrastamento, sem mesmo ponderar de que forma está a ser manipulado.


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