segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Uma questão de custos



É notícia hoje: passou a ser obrigatória a prescrição electrónica para que os doentes possam beneficiar das comparticipações estatais.
Por aquilo que pude ler e ouvir aqui e ali, a principal vantagem é o combate à fraude, com um controlo centralizado do que é prescrito e evitando as falsas receitas.
Mas…
Alguém fez contas ao que isto implica de utilização de impressoras, uma em cada consultório? Não seria bem mais barato serem impressas em tipografias?
Alguém fez contas ao que isso implica em termos de gastos de tinta ou toners? Do ponto de vista ambiental, quão mais prejudicial é este sistema, quando comparado com as impressas em tipografia?
Alguém fez contas ao que isto implica em termos de gastos com papel? No fim de contas, o papel usado em impressoras pessoais é bem mais pesado, talvez o dobro, que as tradicionais receitas pré-impressas.
Combate à fraude? Vamos nisso! Modernizar? ‘Bora lá!
Mas, no lugar de blindar o sistema (e não há sistemas infalíveis) com custos que pagaremos agora e no futuro, não seria bem mais útil punirem seriamente os fraudulentos?

Texto e imagem: by me

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