sábado, 20 de agosto de 2011
Logo de manhã
Um tipo acorda de manhã.
A sensação que tem na pele é confirmada pelo termómetro: está quente, a rondar uns 27 graus dentro de casa. E são apenas 7 da manhã.
Olha pela janela e o que vê confirma as previsões da meteorologia: o céu bem encoberto, nem uma brisa anima as folhas das árvores, o chão húmido, mostrando onde estiveram carros estacionados. Sente-se a borrasca que se aproxima.
Dá uma olhada rápida nos jornais on-line e constata que a “Silly season” ainda não terminou: é assustadora a quantidade de notícias que são desmentidos, que “informam” que Fulano ou tal organização governamental “não” vão fazer isto ou aquilo. As mais das vezes, são prenúncios de que aquilo irá de facto acontecer, ou semelhante, e que estas “notícias” não passam de “encomendas”, um “atirar o barro à parede”, testando as reacções populares ou dos adversários políticos.
Um tipo acorda de manhã e quase logo constata que é um péssimo dia para regressar ao trabalho!
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