É uma mistura de sentimentos estranha: orgulho e vergonha!
Ao fim de trinta e dois anos de ofício e empregador, continuo nesta dualidade, em que umas vezes alguma se sobrepõe à outra.
Trinta e dois anos de saber que do resultado do meu trabalho, por vezes do suor do meu rosto e sem usar figuras de estilo, o mundo se abriu para muitos.
Daquilo que fiz (fizemos, que é um trabalho de equipa!) muitos risos, sorrisos e alegrias distribuímos. O mundo tornou-se mais pequeno e vimos e fizemos ver a queda do muro de Berlin, a libertação de Nelson Mandela, as vistas papais, conhecemos os partidos políticos e as suas propostas, permitindo as opções de sociedade dos Portugueses, abrimos a Rua Sésamo e o Jardim da Celeste, alegrias e frustrações desportivas, mostrámos teatro, óperas, bailado…
Tornámos o mundo bem mais pequeno!
Mas também tivemos opções nem sempre claras, fruto de tendências corporativas, ideológicas, económicas, pressões explícitas e implícitas, do interior e do exterior. Navegámos ao sabor de cruzes e urnas, audiências e contabilidades. E nem sempre (ou talvez vezes demais) destas escolhas resultaram consequências, senão nefastas, pela certa que não as melhores ou as expectáveis por parte do público.
Tem sido o Público a mola que me tem impelido no vai-e-vem diário de e para o trabalho, tentando manter a minha coerência perante a ausência de integridade constatada demasiadas vezes.
E é nesta dualidade em que uma das partes, infelizmente, vai ganhando força, que celebro este 32º aniversário.
O porquê desta imagem?
É que tenho, talvez, a maior colecção de gravatas do país contendo como tema camelos ou dromedários. Bem como muitos bonecos, de variados materiais e tamanhos, dos mesmos animais.
Porquê?
É porque é o animal com o qual me identifico. Que só um “camelo” vive tanto tempo com esta dicotomia e sobrevive são e integro, ainda que nem sempre.
Texto e imagem: by me
Ao fim de trinta e dois anos de ofício e empregador, continuo nesta dualidade, em que umas vezes alguma se sobrepõe à outra.
Trinta e dois anos de saber que do resultado do meu trabalho, por vezes do suor do meu rosto e sem usar figuras de estilo, o mundo se abriu para muitos.
Daquilo que fiz (fizemos, que é um trabalho de equipa!) muitos risos, sorrisos e alegrias distribuímos. O mundo tornou-se mais pequeno e vimos e fizemos ver a queda do muro de Berlin, a libertação de Nelson Mandela, as vistas papais, conhecemos os partidos políticos e as suas propostas, permitindo as opções de sociedade dos Portugueses, abrimos a Rua Sésamo e o Jardim da Celeste, alegrias e frustrações desportivas, mostrámos teatro, óperas, bailado…
Tornámos o mundo bem mais pequeno!
Mas também tivemos opções nem sempre claras, fruto de tendências corporativas, ideológicas, económicas, pressões explícitas e implícitas, do interior e do exterior. Navegámos ao sabor de cruzes e urnas, audiências e contabilidades. E nem sempre (ou talvez vezes demais) destas escolhas resultaram consequências, senão nefastas, pela certa que não as melhores ou as expectáveis por parte do público.
Tem sido o Público a mola que me tem impelido no vai-e-vem diário de e para o trabalho, tentando manter a minha coerência perante a ausência de integridade constatada demasiadas vezes.
E é nesta dualidade em que uma das partes, infelizmente, vai ganhando força, que celebro este 32º aniversário.
O porquê desta imagem?
É que tenho, talvez, a maior colecção de gravatas do país contendo como tema camelos ou dromedários. Bem como muitos bonecos, de variados materiais e tamanhos, dos mesmos animais.
Porquê?
É porque é o animal com o qual me identifico. Que só um “camelo” vive tanto tempo com esta dicotomia e sobrevive são e integro, ainda que nem sempre.
Texto e imagem: by me
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