A questão dos
refugiados está na ordem do dia.
São aos muitos
milhares, de todos os géneros, credos e idades, que fogem das suas terras,
entendendo outras desconhecidas como a salvação à guerra e horror que vivem ou
temem.
Enfrentam os mares
e as montanhas, os agiotas da salvação e as polícias e arames farpados, fogem
como podem e muitos ficam pelo caminho.
As câmaras estão lá,
os políticos dizem que estão e os voluntários vão fazendo o que podem para
minorar a desgraça alheia.
Não! Não estou a
generalizar a questão.
As câmaras, os políticos
e as polícias só estão porque os desgraçados estão a entras nas nossa “santa
terrinha”. Percorrem as nossas estradas, dormem nos nossos jardins, bebem das
nossas fontes, cruzam as nossas fronteiras, procuram a nossa comida. As nossas!
Porque quando os
refugiados estavam lá, quando as fugas da desgraça e da guerra acontecia apenas
lá, entre países igualmente pobres e desgraçados, os repórteres não viajavam
com as câmaras, os políticos faziam vista grossa e os polícias dormiam nas
casernas.
Não me recordo de
ver tamanha cobertura mediática nem tantos discursos de gente poderosa sobre as
migrações de gente a fugir de guerras quando acontecia apenas dentro do
continente africano ou asiático.
Mas talvez eu
tenha má memória.
By me
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